
Goioerê, PR – A defesa do goioerense João Cláudio Tozzi solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a transferência de seu cliente para prisão domiciliar. Tozzi está detido desde outubro de 2023, sob acusação de participação nos atos de 8 de janeiro em Brasília, completando 570 dias de prisão em regime fechado sem que uma sentença tenha sido proferida.
Conforme o advogado Jean Campos, responsável pela defesa, o pedido, impetrado em 31 de maio, argumenta que a manutenção da prisão preventiva por um período tão extenso sem julgamento é “não razoável”.
João Cláudio Tozzi está atualmente preso na Delegacia da Polícia Federal de Maringá. Ele foi denunciado pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito (golpe de estado) e dano qualificado contra o patrimônio da União.
No pedido ao STF, a defesa não apenas pleiteia a prisão domiciliar, mas também solicita que sejam estabelecidas medidas alternativas à prisão e autorização para eventuais ausências do domicílio, visando atender aos interesses de seus filhos.
O processo de Tozzi encontra-se em fase avançada, praticamente concluso para a prolação da sentença. A fase de instrução já foi concluída, momento em que Tozzi optou por permanecer em silêncio. A defesa, por sua vez, nega veementemente que ele tenha praticado atos de vandalismo ou participado de um golpe de estado.
Fonte: Goionews