REDAÇÃO
JdeB – A mais longeva diretora do Hospital Regional de Francisco Beltrão, Cintia Ramos — que comandou a entidade por quatro anos, de 2019 ao fim de 2022 —, lembrou que no ano passado ela havia viabilizado a enfermaria pediátrica, um espaço decisivo para que se tenha UTI pediátrica.
“Deixei o projeto administrativo pronto, porque em novembro de 2022 eu coloquei a enfermaria pediátrica pra funcionar. Não existe UTI pediátrica sem enfermaria, porque nenhum paciente vai pra casa, ele vai da UTI pra enfermaria. Então, a retaguarda preparatória pra ter a UTI pediátrica, é a enfermaria, e deixamos, com nove leitos, no mês de novembro”, relembrou Cintia.
“Eu publiquei um edital pra contratar o médico intensivista. Também conversei com uma médica de Chapecó, ela veio visitar o hospital. Quando eu ia formalizar o contrato — porque tem que ter uma médica intensivista pediátrica, que respondesse pela unidade, além do plantonista pediatra —, eu fui exonerada”, completou Cintia, que atualmente está na Secretaria Municipal da Saúde de Francisco Beltrão.
Atualmente, o HR tem apenas UTI neonatal para atendimento a bebês prematuros, sendo dez leitos de UTI neonatal para faixa etária de zero a 28 dias de vida. Uma UTI pediátrica atende a faixa etária de 29 dias a 12 anos de vida. Esse tipo de atendimento mais próximo do HR fica em Pato Branco, que tem apenas três leitos para atender a 7ª e a 8ª Regionais de Saúde. A segunda UTI pediátrica mais próxima fica em Cascavel e, em seguida, a de Curitiba.
“Neste momento, o que necessita ser feito é uma união entre a sociedade, a área técnica e a área política, todos unindos e convergindo para que, de fato, se concretize essa implantação da UTI pediátrica no Hospital Regional”, defendeu Cintia.
Por Jornal de Beltrão