Após 15 dias da morte de Daiane de Jesus Oliveira, DH ainda aguarda laudos e câmeras para verificar que decisões serão tomadas

Na manhã desta segunda-feira (12), o delegado Fabiano Mozza, chefe da DHPP, conversou com a imprensa falando sobre a investigação da morte de Daiane de Jesus Oliveira.

 

A jovem, de 28 anos, morreu após ser atropelada no dia 28 maio na Rua Paraná, em frente da Casa Noturna Moonligth, no Centro de Cascavel, após ser derrubada no chão por um segurança, deixada em meio a uma via rápida e brutalmente atropelada por um veículo.

 

Hoje, completam 15 dias deste fato que chocou a comunidade Cascavelense e tomou repercussão nacional, diante das imagens que flagraram toda a movimentação.

 

Inicialmente, a jovem entrou em conflito com um policial penal do Estado do Paraná, o qual fazia bico de segurança no estabelecimento. O servidor público derrubou a vítima duas vezes ao chão, sendo que, na segunda, deixou a mulher caída no meio da rua.

 

Já foram ouvidas as cinco testemunhas que são clientes da casa e tentam resgatar a mulher, também a gerente do estabelecimento, os dois seguranças e interrogado o policial penal, o motorista do Golf e também ouvida a namorada do condutor do carro, que estava junto no momento do atropelamento.

 

Conforme o delegado, o Policial Penal relatou que, apesar de estar fazendo bico na casa noturna, por ser agente penitenciário, não tinha treinamento para atuar naquela questão. Ele também relatou que não teria ido retirar a mulher do meio da via, pois acreditava que os clientes fariam esta ação.

 

Em relação às autuações, a DH relatou que ainda não chegaram os laudos da perícia, pois isto, não é possível apontar por quais crimes os investigados serão denunciados.

 

Mozza relatou que apenas as câmeras da casa noturna foram coletadas, sendo que haveriam câmeras em outros três estabelecimentos. Todas estas imagens não foram analisadas por completo e os vídeos da casa noturna têm quatro horas de duração.

 

Por Fábio Wronski